Na última terça-feira (26/08), a Vale e o Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) anunciaram uma parceria que pretende reforçar o sistema de saúde em Itabira. A maior mineradora de ferro do mundo oficializou a doação voluntária no valor de R$ 5,5 milhões para a Irmandade Nossa Senhora das Dores, mantenedora do hospital, para a implantação de uma UTI cardiológica com 10 leitos, reforma de 24 leitos de internação e aquisição de equipamentos médicos.
O HNSD é referência regional no atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e o acordo contribuirá para ampliar o atendimento à população.
De acordo com a empresa, a parceria com a entidade católica integra um conjunto de ações que visa promover a diversificação econômica e consolidar a assistência médica no município, com investimentos que já ultrapassam R$ 24 milhões na área da saúde desde 2023. Os recursos incluem aportes na Funcesi para implantação e ampliação do curso de Medicina, além de R$ 3 milhões destinados à modernização do setor de radioterapia do próprio HNSD.
A cerimônia de assinatura contou com a presença de representantes da Vale, da Irmandade Nossa Senhora das Dores, autoridades locais e empregados do hospital.
A cerimônia contou com a presença de autoridades civis, religiosas e representantes de entidades locais. O Bispo Diocesano e presidente da Irmandade, Dom Marco Aurélio Gubiotti, ressaltou a importância do momento e a qualidade do serviço a ser oferecido.
“Todos nós sabemos como é importante o serviço hospitalar de qualidade. A nova UTI cardíaca representa mais um serviço de alta complexidade, essencial para Itabira e região. Temos esperança de que essa parceria continue e traga ainda mais avanços para o Hospital”.
Representando a Vale, o diretor de Relacionamento Institucional, Marcelo Klein, enfatizou que a parceria vai além do aporte financeiro.
“Quando falamos em saúde, pensamos em família, bem-estar e harmonia. Esse investimento de R$ 5,5 milhões é mais do que obras: é a possibilidade de oferecer atendimento de qualidade para a população. Muito além de operar e extrair da terra, é preciso cuidar das comunidades que fazem parte desse ecossistema”.
